Mar 27, 2007

Alimentos Kosher no Mercado


Segundo uma noticia encontrada num Jornal Argentino o consumo de alimentos Kosher nesse país cresce a larga escala. Esses produtos são consumidos por um público variado e mutio procurados por indivíduos de estatuto social elevado. Têm-se tornado num importante investimento a nível local e até para exportação. A produção mundial destes alimentos tem tido uma das maiores taxas de crescimento na actualidade.


Curiosamente, a Comunidade judia não é a maior consumidora. A preocupação de comer saudavelmente torna estes alimentos bastante consumidos principalmente por pessoas com maiores rendimentos. Os alimentos kosher começam a ser colocados num patamar semelhante aos alimentos orgânicos e este público está disposto a pagar 10 a 40 % mais por eles.


A nível de mercado de menores dimensoes o crescimento é menor mas também se encontra em ascenção. Isto explica que na Argentina as empresas certificadoras para a produção destes produtos tenha aumentado de 85 para 400, e que várias empresas exportem já para outros países.

Mar 26, 2007

Religião...Leis Alimentares...


Algumas religiões têm Leis Alimentícias que se preocupam com a saúde do ser humano mas implicam o sofrimento animal. No Judaísmo, o código alimentar é denominado de Leis de Kosher. Na religião muçulmana, as regras alimentares são chamadas de halal. Essas leis de grande importância religiosa estabelecem quais os alimentos que podem ser ingeridos e de que maneira eles devem ser processados.


Abate Ritual é a denominação dada ao abate realizado seguindo esses requerimentos religiosos.
- Kosher: definição dada aos alimentos preparados de acordo com as leis judaícas de alimentação, isto é, um produto apto, apropriado ao consumo e que preenche todos os requisitos da dieta judaica.

- Kashrut: leis judaícas de alimentação.

- Terayfa: comida não kosher.

“A proposta do ritual é o corte das artérias carótidas e veias jugulares rapidamente, proporcionando rápida inconsciência e insensibilidade através da degola do animal ainda vivo. O instrumento cortante utilizado para essa operação é chamado de Chalaf ( lâmina especial para o abate de animais destinados ao preparo da comida Kosher), o qual é afiado de forma eficiente, além disso, deve ser perfeitamente plana e lisa, apresentando quase meio metro de comprimento e examinado lenta e cuidadosamente "sentindo-se" o fio da faca após cada utilização.
Depois do sacrifício, novamente, a faca é cuidadosamente examinada, e caso ocorra de encontrar um mínimo dente ou arranhão no fio, o animal é considerado NÃO KOSHER, isto é, NÃO PRÓPRIO, causando uma perda monetária significante. Todas as facas são usadas, seguradas por uma só mão. As lâminas são rectangulares em formato “V”, sem curva na lâmina”

É impressionante como um abatedor profissional pode sacrificar cerca de 1.500 aves ou 60 cabeças de gado numa hora de trabalho.

Os animais permitidos são, em princípio domesticados e herbívoros, sendo proibido comer animais selvagens e aves de rapina, para que a sua natureza feroz e violenta não seja incorporada. Os alimentos Kosher não são somente adquiridos por judeus, mas também por muçulmanos, adventistas, vegetarianos, pessoas com alergias a certos alimentos e ingredientes e outros consumidores que simplesmente consideram o alimento Kosher como sendo de alta qualidade.

Porém, não é todo judeu que observa essas leis, os Ortodoxos e os Conservativos seguem-nas, mas os Reformistas não, apesar de que até mesmo estes sentem restrições quanto ao porco e seus derivados. Os Ortodoxos não comem queijos, pois durante a fabricação destes utiliza-se uma enzima encontrada dentro do Estômago de certos mamíferos para acelerar a coagulação do leite, e, portanto no queijo estariam sendo misturados derivados da carne com os do leite.É comum encontrar-se em pacotes de comida símbolos certificando que o alimento é ¬kosher¬, estes símbolos são referentes a organização judaicas que certificam que o alimento foi preparado de acordo com a tradição do judaísmo.

Diferentes Culturas, Diferentes Pontos de Vista


É curioso a influência das diferentes culturas na escolha de alimentos. Cerca de 30% da população Hindú actual é vegetariana. O vegetarianismo não é um dogma, é recomendado como sendo um estilo de vida sattwic (purificador). Os hindús que comem carne abstêm-se predominantemente de bife, e alguns percorrem longas distâncias para evitar produtos de pele. Isto acontece provavelmente porque o largamente pastoral povo Védico e as subsequentes gerações de hindús ao longo dos séculos dependiam tanto da vaca para todo o tipo de produtos lácteos, aragem dos campos e combustível para fertilizante, que o seu estatuto de "cuidadora" espontânea da humanidade cresceu ao ponto de ser identificada como uma figura quase maternal.
Assim, enquanto a maioria dos hindús não adora a vaca, e as instruções escriturais contra o consumo de bife surgiram muito depois dos Vedas terem sido escritos, esta ainda ocupa um lugar de honra na sociedade Hindú. Diz-se que Krishna é tanto Govinda (pastor de vacas) como Gopala (protector de vacas), e que o assistente de Shiva é Nandi, o touro. Com a força no vegetarianismo (que é habitualmente seguido em dias religiosos ou ocasiões especiais até por Hindús comedores de carne) e a natureza sagrada da vaca, não admira que a maior parte das cidades santas e áreas na Índia tenham uma proibição sobre a venda de produtos de carne e haja um movimento entre os Hindús para proibir a morte de vacas não só em regiões específicas como em toda a Índia.

Mar 15, 2007

Tabus Alimentares...


Desde sempre que a alimentação desempenhou um papel extremamente importante na historia da humanidade. No século XXI é conhecimento de todos que uma alimentação saudável e equilibrada é umas das condições necessárias para viver uma vida longa e plena. Para isso há que estar atento já que diariamente somos bombardeados com informação sobre esta tema. Todos falam acerca dos alimentos e dos seus efeitos embora, na realidade, pouca informação que obtemos se baseie em conhecimentos científicos. A alimentação é um tema cercado por diversos mitos e tabus em todas as sociedades.
Um tabu significa alguma coisa que não pode ser definida. Alguma coisa que escapa ao nosso sentir de civilizados. Simboliza algo proibido e intocável. Trata – se de uma interdição, uma proibição categórica sem uma explicação. Tabus alimentares são crenças e superstições acerca de alimentos ou combinação destes, que serão prejudiciais à saúde. Os tabus são baseados em função de razões religiosas, culturais ou de saúde. Existem religiões que proíbem certos tipos de carne ou mesmo o seu consumo total como no Judaísmo, os Hindus, os Budistas. Existem alimentos que não são aceites como géneros alimentícios em certas sociedades por razoes culturais e até algumas autoridades que impõem estes tabus alimentares culturais sob a forma de lei. Razoes creditadas à saúde também contribui para a criação e manutenção de um tabu.
Os tabus acabam por ser assumidos como verdade, principalmente pela população menos esclarecida, apesar de não terem nenhuma comprovação científica. No meio de tanta informação sobre nutrição é compreensível que as pessoas fiquem baralhadas e que nem sempre façam as melhores escolhas. Há que deixar de lado estes tabus alimentares
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